DETERMINAÇÃO DE COMPOSTOS BIOATIVOS E AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE FRUTOS DE QUIXABEIRA (Sideroxylon obtusifolium Penn.): UMA ESPÉCIE NATIVA DA CAATINGA
Resumo
O Nordeste brasileiro apresenta grande diversidade de espécies frutíferas nativas pouco exploradas, a exemplo da quixabeira (Sideroxylon obtusifolium), uma planta do bioma Caatinga pouco estudada quanto a composição química e propriedades funcionais dos seus frutos. Este trabalho teve por objetivo caracterizar as frutas de quixabeira em relação a parâmetros de qualidade e atividade antioxidante in vitro. As frações casca, polpa e caroço foram separadas e avaliadas quanto ao peso, diâmetro, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, composição fenólica, composição de ácidos orgânicos e de açúcares, determinada por cromatografia líquida de alta eficiência, além da atividade antioxidante, estimada por métodos de sequestro radical e remoção de peróxido de hidrogênio. A concentração de ácidos orgânicos variou de 1,25 a 2,32 g/L, com destaque para o ácido succínico que apresentou maior concentração nos frutos da quixabeira. Miricetina,epicatequina galato, catequina, procianidina A2 e cis-resveratrol foram os compostos fenólicos encontrados em maior concentração na quixabeira. De maneira geral, a atividade antioxidante do fruto de quixabeira foi considerada alta. Tanto para fenólicos totais quanto para os outros métodos empregados que avaliaram a atividade antioxidante os resultados confirmam que a casca apresenta maior capacidade antioxidante que as demais partes da fruta. Concluímos que os frutos da quixabeira apresentam teores bioativos atrativos, bem como um bom potencial antioxidante, o que demonstra a importância de estudos cada vez mais detalhados dessa fruta.
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