CONTROLE DE QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICO E CARACTERIZAÇÃO FITOQUÍMICA DE PLANTAS MEDICINAIS COMERCIALIZADAS NA FEIRA-LIVRE DE OURICURI-PE E REGIÃO

Resumo

As plantas medicinais são amplamente utilizadas há séculos devido às suas propriedades terapêuticas (BAQUERO et al., 2013). Durante a pandemia da COVID-19, houve um aumento no uso dessas plantas devido à preocupação com a imunidade (BRAGA e DA SILVA, 2021). No entanto, é essencial verificar a qualidade e segurança dessas plantas para garantir sua eficácia e adequação para consumo. Nesse contexto, um estudo foi realizado para caracterizar fisicamente, quimicamente e fitoquimicamente as drogas vegetais Moringa oleifera (moringa) e Croton conduplicatus (quebra-faca) comercializadas em uma feira livre em Ouricuri- PE, Objetivando verificar a pureza e integridade dessas ervas medicinais. As amostras foram coletadas em uma casa de temperos e ervas medicinais e passaram por análises de granulometria, teor de umidade, cinzas totais, cinzas insolúveis em ácido, cinzas sulfatadas e substâncias extraíveis por álcool. Além disso, foram realizados testes de pH e triagem fitoquímica qualitativa nos extratos alcoólicos das plantas. Os resultados da caracterização físico-química estavam dentro dos limites exigidos pela Farmacopéia Brasileira, indicando a qualidade das amostras. Uma análise granulométrica revelou o tamanho médio das partículas das drogas vegetais em pó como moderadamente grosso. O teor de umidade estava adequado, evitando contaminação e degradação dos constituintes químicos. As cinzas totais e insolúveis em ácido também estavam dentro dos padrões, sugerindo a presença de componentes inorgânicos. As cinzas sulfatadas apresentavam teorias semelhantes aos encontrados em outras drogas vegetais. Não foram detectadas saponinas nas amostras estudadas. Através dessa caracterização, foi possível garantir a qualidade, pureza e integridade das plantas medicinais Moringa oleifera e Croton conduplicatus comercializadas na feira livre de Ouricuri. Esses resultados são essenciais para padronizar essas plantas e garantir a segurança e eficácia terapêutica. Assim, evita-se efeitos tóxicos nos consumidores.