Sororreatividade para Brucella abortus e Brucella ovis em pequenos ruminantes no Sertão de Itaparica, PE

Maria de Fátima do Nascimento, Maviael Lopes Ferraz, Fabjane Samille da Silva, Edilma Zenilda de Souza, Marileide de Souza Sá, Mateus Matiuzzi da Costa, Rodolfo de Moraes Peixoto

Resumo


Objetivou-se realizar um levantamento soro-epidemiológico da brucelose nos rebanhos caprinos e ovinos no sertão de Itaparica. Foram coletadas amostras de 239 caprinos e 435 ovinos, totalizando 674 amostras, procedentes de 16 propriedades. As amostras foram obtidas por meio de venopunção da jugular, sendo acondicionadas em caixa de isopor com gelo para envio ao laboratório. Para a pesquisa de anticorpos anti-Brucella abortus, utilizou-se o teste do antígeno acidificado tamponado (TAAT) e a técnica de fixação do complemento. Neste trabalho, todas as amostras de soro caprino analisadas (n=161) mostraram resultado negativo no TAAT. Com relação à espécie ovina, das 343 amostras submetidas ao TAAT, observou-se uma soropositividade de 0,87% (n=03), contudo, essas amostras foram negativas no teste de fixação do complemento. A infecção natural pela Brucella abortus não ocorre nos rebanhos de caprinos e ovinos avaliados neste trabalho. Registra-se a soropositividade para Brucella ovis na espécie ovina, porém em baixa freqüência. Dessa forma, salienta-se a importância da continuidade de estudos como esse no Estado de Pernambuco e em outros estados geograficamente próximos, devido a importância econômica que a doença apresenta.

Palavras-chave


Brucelose; epidemiologia; diagnóstico; caprinos, ovinos

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