ESTRATÉGIAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM DE PROGRAMAÇÃO PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL NO IFSERTÃOPE, CAMPUS PETROLINA
Resumo
O Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE), Campus Petrolina, é um exemplo de entidade de ensino onde há um constante ingresso de pessoas com deficiência em seus cursos superiores. Como pode ser visto no curso de Licenciatura em Computação que há alunos com deficiência visual matriculados. Deficiência essa que é a segunda mais encontrada nos ingressantes no Ensino Superior, como relatado no
Censo de Educação Superior de 2019. Os desafios de ensino-aprendizagem para esses alunos, principalmente nas disciplinas Programação de Computadores (conhecimento técnico central do curso), têm sido alvo de discussões e esforços em promover uma melhor formação desses discentes. Por isso, ao considerar esses entraves na aprendizagem em disciplinas de programação, este projeto teve como objetivo investigar estratégias e tecnologias mais adequadas para potencializar o processo de ensino-aprendizagem de programação dos estudantes com deficiência visual, nas aulas em contexto pandêmico da COVID-19 e póspandêmico. Para alcançar tal objetivo, foram feitas pesquisas bibliográficas e participações em capacitações e eventos online do Instituto Benjamin Constant, instituição renomada em seus trabalhos em deficiência visual. E como resultados foi constatado a necessidade de o aluno ter recursos de acessibilidade em seu computador e smartphone, seu professor saber adaptar os recursos digitais de maneira acessível para as pessoas com deficiência, bem como entender que também é importante observar plataforma adequada para que o aluno receba o conteúdo, além de fortalecer a utilização de videochamadas ao vivo, videoaulas gravadas, podcasts e ter o discernimento de utilizar os benéficos de cada uma dessas modalidades no compartilhamento tecnológico do conteúdo de suas aulas ou para realizar atendimentos pedagógicos. Portanto, a partir de casos de vida com a mesma deficiência pesquisada neste trabalho, foi reconhecido que, apesar de todos os desafios, pessoas com deficiência visual, em momentos de distanciamento social ou não, conseguem aprender programação com os materiais adequados, colaboração dos profissionais educacionais, apoio familiar e esmero do estudante
Censo de Educação Superior de 2019. Os desafios de ensino-aprendizagem para esses alunos, principalmente nas disciplinas Programação de Computadores (conhecimento técnico central do curso), têm sido alvo de discussões e esforços em promover uma melhor formação desses discentes. Por isso, ao considerar esses entraves na aprendizagem em disciplinas de programação, este projeto teve como objetivo investigar estratégias e tecnologias mais adequadas para potencializar o processo de ensino-aprendizagem de programação dos estudantes com deficiência visual, nas aulas em contexto pandêmico da COVID-19 e póspandêmico. Para alcançar tal objetivo, foram feitas pesquisas bibliográficas e participações em capacitações e eventos online do Instituto Benjamin Constant, instituição renomada em seus trabalhos em deficiência visual. E como resultados foi constatado a necessidade de o aluno ter recursos de acessibilidade em seu computador e smartphone, seu professor saber adaptar os recursos digitais de maneira acessível para as pessoas com deficiência, bem como entender que também é importante observar plataforma adequada para que o aluno receba o conteúdo, além de fortalecer a utilização de videochamadas ao vivo, videoaulas gravadas, podcasts e ter o discernimento de utilizar os benéficos de cada uma dessas modalidades no compartilhamento tecnológico do conteúdo de suas aulas ou para realizar atendimentos pedagógicos. Portanto, a partir de casos de vida com a mesma deficiência pesquisada neste trabalho, foi reconhecido que, apesar de todos os desafios, pessoas com deficiência visual, em momentos de distanciamento social ou não, conseguem aprender programação com os materiais adequados, colaboração dos profissionais educacionais, apoio familiar e esmero do estudante
Palavras-chave
deficiência visual; programação; educação inclusiva; pandemia
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