O impacto da pandemia na participação feminina na fruticultura do submédio do Vale do São Francisco
Resumo
Este projeto teve por objetivo compreender a participação feminina na fruticultura no Submédio do Vale do São Francisco com o impacto da pandemia na participação feminina nesse setor, tendo como lócus da pesquisa as cidades de Petrolina-PE e Juazeiro-BA, que são polos de produção e exportação de frutas no Brasil. Essa problemática surgiu da hipótese de que com a pandemia, muitas mulheres precisaram abdicar da vida profissional para cuidar dos filhos em casa, principalmente no período de lock down. Assim, esse estudo visou observar essa repercussão no
referido setor. A abordagem dessa pesquisa foi qualitativa, a coleta de dados foi realizada através de questionário online, pela plataforma Google forms, e posteriormente foi realizada a descrição e análise dos dados. Como conclusão, foi possível perceber que a pandemia impactou o setor
frutícola, causando queda no rendimento de trabalho e deserção das trabalhadoras do setor. Demonstrou ainda que pandemia do COVID-19 influenciou na participação feminina na fruticultura do Submédio do VSF; a maioria dessas mulheres alegaram perda de rendimento; 87,09% delas tiveram aumento de demanda de trabalho e afazeres devido a pandemia; pelo menos 3,22% delas teve que parar de trabalhar; 16% iniciaram no setor durante a pandemia e (80,64%) já atuavam na área a mais de 3 anos; 25,80% delas percebeu deserção feminina no setor.
referido setor. A abordagem dessa pesquisa foi qualitativa, a coleta de dados foi realizada através de questionário online, pela plataforma Google forms, e posteriormente foi realizada a descrição e análise dos dados. Como conclusão, foi possível perceber que a pandemia impactou o setor
frutícola, causando queda no rendimento de trabalho e deserção das trabalhadoras do setor. Demonstrou ainda que pandemia do COVID-19 influenciou na participação feminina na fruticultura do Submédio do VSF; a maioria dessas mulheres alegaram perda de rendimento; 87,09% delas tiveram aumento de demanda de trabalho e afazeres devido a pandemia; pelo menos 3,22% delas teve que parar de trabalhar; 16% iniciaram no setor durante a pandemia e (80,64%) já atuavam na área a mais de 3 anos; 25,80% delas percebeu deserção feminina no setor.
Palavras-chave
Mulheres trabalhadoras; quarentena; dupla jornada
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