EQUILÍBRIO DA RELAÇÃO ENERGIA: PROTEÍNA EM SILAGEM DE PALMA FORRAGEIRA ATRAVÉS DA ADIÇÃO DE UREIA

Resumo

Introdução: A alimentação de ruminantes na região semiárida deve-se basear na utilização de recursos forrageiros adaptados, fontes alternativas de nitrogênio não-proteico e alimentos concentrados de menor custo. Portanto, dietas balanceadas que considerem as múltiplas inter-relações entre os microrganismo ruminais e o hospedeiro. balanceamento entre o suprimento de nitrogênio e energia para os microrganismo ruminais é importante para maximizar a utilização do nitrogênio degradável no rúmen. Objetivo: Identificar o melhor nível de inclusão de ureia em silagem de palma forrageira para os animais nos períodos de estiagem na região semiárida de de forma que o produto gerado atenda a relação energia: proteína adequada. Materiais eMétodos: Foram utilizados 30 silos experimentais de PVC, com 50 cm de profundidade e 15 cm de diâmetro, serão adicionados 1 kg de areia ao fundo para absorção de efluentes, separado por um tecido de algodão o que impedirá a mistura do material ensilado com areia. A palma foi misturada á ureia de acordo com cada tratamento, que foram compostos por níveis de inclusão de 0%; 2%; 4%; 6%; 8% de matéria natural ensilada. Cada tratamento consistiu de seis repetições, totalizando 30 silos experimentais.  Resultados: Não houve diferença estatística em relação ao pH das silagens apresentando valores de 5,02; 5,08; 5,18; 5,32 e 5,32 respectivamente para os níveis de inclusão de ureia de 0; 2; 4; 6; 8%. Após o desdobramento da equação polinomial da perda de matéria seca dos níveis de inclusão de ureia apresentou o valor de 5,8% de inclusão de ureia como ponto mínimo de perda de matéria seca da silagem. Considerações Finais: Não houve diferença estatística em relação ao pH das silagens, contudo a inclusão de 6% de ureia gerou menores perdas de matéria seca das silagens.